Jejum e performance esportiva: vale apostar?

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O jejum intermitente tem ganhado cada vez mais espaço nas conversas sobre saúde e bem-estar, e com isso surge uma dúvida muito comum: treinar em jejum melhora a performance esportiva? 

 

A resposta não é tão simples — depende. Como em qualquer abordagem nutricional, é fundamental considerar o perfil individual, o nível de treinamento, o objetivo específico, o tipo de exercício e até mesmo a rotina alimentar da pessoa. Ou seja, o que funciona para um atleta, pode não funcionar para outro. 

 

De forma geral, quando falamos de exercícios de baixa intensidade, em que o principal substrato energético utilizado pelo corpo são os ácidos graxos (gorduras), o jejum pode ser bem tolerado e não trazer grandes impactos negativos. Porém, a situação muda quando falamos de atividades de maior intensidade, como treinos de força, sprints ou esportes de resistência em alta intensidade. Nesses casos, o jejum pode: 

  • Prejudicar o desempenho
  • Comprometer a recuperação muscular
  • Aumentar o risco de lesões e fadiga precoce
  • Impactar negativamente a qualidade do treino

 

Outro ponto importante: ainda não há evidências científicas sólidas de que o jejum melhore a performance esportiva. A ciência ainda investiga os possíveis efeitos dessa prática em diferentes contextos e populações, mas por enquanto, os benefícios para o rendimento ainda são questionáveis

 

Por isso, antes de aderir ao treino em jejum ou qualquer outra estratégia nutricional, o ideal é contar com o acompanhamento de um nutricionista esportivo. Só um profissional pode avaliar seu histórico, seus objetivos e montar um plano personalizado, que realmente funcione para você. 

 

Para saber mais sobre esse assunto, confira este vídeo: clique aqui.

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